Este é um blog para demonstrar toda nossa indignação contra a corrupção no Brasil. Está na hora de voltarmos às ruas para dizer aos governantes o que queremos: um Brasil sem corrupção! Chega de mensalão, de desvio de dinheiro, de Ministros caindo por denúncia de corrupção. Está na hora de avançarmos, de dar um passo adiante e mostrar nosso descontentamento com esse governo que não faz faxina e só passa a mão na cabeça de seus comparsas para manter seu projeto de Governo.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Nenhum dos ministros demitidos por Dilma chegou a ser punido
Publicado na Folha de S.Paulo – 03-01-12
A perda do cargo foi, até agora, a única punição sofrida pelos ministros demitidos por suspeita de corrupção em 2010. A incômoda marca do primeiro ano do governo Dilma Rousseff é de uma queda na Esplanada dos Ministérios a cada dois meses.
Todos eles voltaram a ter rotina normal enquanto aguardam a conclusão de inquéritos e outras investigações preliminares.
Nenhum dos ministros demitidos chegou a ser processado por corrupção ou improbidade administrativa.
Primeiro da série que ficou conhecida como "faxina", Antonio Palocci (Casa Civil) era o ministro mais poderoso do governo Dilma até junho.
Saiu por conta de negócios mal explicados em sua consultoria, a Projeto, em caso revelado pela Folha. Isso não impediu o petista de, em seguida, reabrir a empresa que o derrubou.
NO CONGRESSO
Dois dos ministros não ficaram de mãos vazias: deixaram suas respectivas pastas, mas voltaram às suas cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Alfredo Nascimento (PR), ex-ministro dos Transportes, deixou a pasta em julho e ainda levou ao seu gabinete no Senado parte dos assessores que também foram alvo das demissões na pasta.
Pedro Novais (PMDB), que comandou o Ministério do Turismo até setembro, voltou para a Câmara.
Em comum entre Novais e Nascimento está a não apresentação de qualquer projeto de lei ou requerimento no retorno ao Legislativo. O peemedebista nem sequer chegou a discursar.
Dos seis ministros demitidos após suspeitas de envolvimento em irregularidades, só Carlos Lupi (PDT), último a perder o cargo, em dezembro, não é alvo de inquérito.
O caso mais avançado é o de Orlando Silva (PC do B), que deixou o Ministério do Esporte em outubro. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Orlando e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que o antecedeu no cargo.
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