quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Parecer aponta omissão da Caixa em fraude

Relatório sobre apagão, que pode gerar perda de R$ 1 bi, acirra disputa entre PT e PMDB no comando do banco
Investigação interna aponta que problema no sistema perdurou por mais de um ano por culpa de área do PMDB. Relatório sobre apagão, que pode gerar perda de R$ 1 bi, acirra disputa entre PT e PMDB no comando do banco
Publicado na Folha de S. Paulo – 21-12-11


O relatório de investigação interna da Caixa Econômica Federal para apurar as causas de um apagão entre 2008 e 2009 em seu sistema apontou falhas gerenciais e "conduta omissiva" no banco.

As conclusões dessa apuração foram o estopim para azedar de vez o clima entre as alas do PT e do PMDB que estão no comando da Caixa.

O apagão, como a Folha revelou no domingo, permitiu que uma empresa do Rio vendesse contratos de baixo ou nenhum valor por valores acima dos de mercado.

À Caixa cabia zelar pelo registro de dívidas que esses papéis mantinham junto à União. Mas os papéis acabaram vendidos sem as dívidas, o que projeta um dano aos cofres públicos porque é o governo que os garante.

O problema nos computadores atingiu R$ 1 bilhão em papéis, segundo a auditoria interna feita pela Caixa entre julho e outubro de 2011.

A reportagem teve acesso ao relatório e a comunicações posteriores à conclusão da investigação, que foi pedida pelo presidente da Caixa, Jorge Hereda, indicado pelo PT.

O resultado da auditoria opôs o PT de Hereda ao PMDB do vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias do banco, Fábio Cleto, e do atual ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos), que, à época do problema, era o titular de Loterias da Caixa.

CULPA NO PMDB

A investigação apontou que a culpa maior pelo problema foi de uma empresa terceirizada, mas também atribui papel relevante, embora "com atenuantes", à área de gestão do banco.

O relatório descreveu um erro "culposo" (sem intenção) da terceirizada TI Stefanini. A companhia fora contratada pela Vice-Presidência de Tecnologia da Informação da Caixa, à época comandada por um grupo do PT.

Mas a auditoria relatou que o problema perdurou porque a Gerência de Fundos de Governo não tinha controle sobre o que era produzido.

O documento disse que a Caixa não tinha "ferramentas de controle gerencial confiáveis". A gerência é área sob controle do PMDB.

Sobre os gestores, que não foram nomeados, o relatório interno afirmou que "houve falha no controle e na conferência dos dados", o que "concorreu para que o sistema fosse processado por quase um ano sem que o problema fosse detectado".

CULPA NO PT

Depois de receber os resultados, Fábio Cleto contestou as conclusões. Ou seja, no entender de setores do PMDB, a auditoria responsabilizou mais a área peemedebista do que um setor loteado ao PT.

Ao ler o relatório, Cleto classificou-o de "limitado" e apontou seis deficiências no trabalho, segundo um informe assinado por ele.

O vice-presidente de Loterias reclamou que a apuração tenha silenciado sobre a comunicação feita pela Postalis, também sob controle do PMDB -foi o fundo de pensão dos Correios que notificou a Caixa dos problemas no sistema.

Para Cleto, a comissão de apuração não poderia ter dito que o erro da terceirizada não fora intencional.

DEFESA

As críticas ao relatório geraram uma resposta do comando da Caixa, que defendeu o resultado.

O banco afirmou que outros aspectos do caso já estavam sendo investigados pela Polícia Federal e pela própria área sob o comando de Cleto, cobrando-lhe, inclusive, rapidez na conclusão.

A revelação do caso pela Folha levou o Palácio do Planalto a tentar apaziguar a crise, temendo um racha entre os dois principais partidos de sua base aliada e a instalação de uma CPI no Congresso.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Veja volta ao caso da Lista de Furnas: Nova gravação comprova que fraude foi para blindar Lula do mensalão, Rogério Correia será investigado pela ALMG

Fonte: Gustavo Ribeiro – Revista Veja

Falsários criaram Lista de Furnas para blindar Lula

Em conversa gravada pela Polícia Federal, estelionatário diz que a lista era a salvação do presidente no escândalo do mensalão

Clique abaixo e leia a matéria na versão imprensa







Entre os meses de março e maio de 2006, o nível de turbulência política em Brasília atingiu o seu ponto mais crítico desde o impeachment do presidente Fernando Collor, em setembro de 1992. A Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o mensalão havia desbaratado a quadrilha de petistas que atuava no coração do governo, desviando dinheiro público para subornar políticos e financiar as campanhas do partido. A crise ameaçava o mandato do então presidente Lula.

Era preciso fazer algo e, conforme demonstrou uma reportagem de VEJA da semana passada, o PT contratou e pagou um estelionatário para fabricar a chamada Lista de Furnas — um documento falso que tentava envolver políticos da oposição com caixa dois eleitoral. Uma estratégia para nivelar por baixo a classe política e minimizar a gravidade do esquema de pagamento de propina montado pelo partido. A Lista de Furnas, descobre-se agora, tinha um objetivo bem mais ambicioso do que apenas confundir os incautos: ela foi produzida pelos petistas para tentar salvar o presidente Lula.

A confissão está registrada em um relatório da Polícia Federal anexado ao processo que corre em segredo de Justiça na 2ª Vara Criminal Federal, do Rio de Janeiro. VEJA teve acesso ao conteúdo do documento. Durante o escândalo do mensalão, a PF monitorou por vários meses conversas telefônicas entre o estelionatário Nilton Monteiro, o autor da Lista de Furnas, e seus comparsas — deputados e assessores do PT.

Os diálogos mostram o grupo combinando os detalhes da farsa (“Nós vamos acabar com eles tudinho”), colhendo as assinaturas que dariam “credibilidade” à trama (“Eu já estou aqui com o José Carlos Aleluia”) e negociando pagamento de honorários, ora em dinheiro, ora em negócios com empresas estatais ligadas ao governo federal (“São aqueles negócios que eu pedi da Caixa e do Banco do Brasil para liberar pra mim…”). Na página 29 do relatório, os investigadores transcrevem o motivo do crime nas palavras do próprio criminoso: “O documento é a salvação de Lula”.

Em uma confidência à sua mulher, captada pelos policiais, Nilton Monteiro diz que mostrou uma cópia da Lista de Furnas aos petistas, e “o pessoal ficou doido”. O documento, nas palavras do falsário, era uma tábua de salvação para o presidente e os petistas envolvidos no mensalão. Ciente do trunfo que tinha em mãos, ele ainda comenta, como estelionatário profissional que é, que havia chegado a hora de acertar seu pagamento.

As investigações policiais pararam aí, mas o que aconteceu depois é de conhecimento público. Nilton Monteiro apresentou a falsificação ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, deu entrevistas, prestou depoimentos e desapareceu. Hoje, o falsário está preso em Belo Horizonte por achacar advogados e políticos, sempre usando documentos forjados. Ele responde a 55 processos, a maioria por estelionato. Desde outubro, data de sua prisão, ele teve três pedidos de liberdade negados pela Justiça.

Na semana passada, após as revelações de VEJA, o DEM e o PSDB entraram com um pedido de investigação do caso junto à Procuradoria-Geral da República. “Episódios como esse mostram que o PT insiste em usar a truculência — e afronta a democracia”, afirmou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia. Os financiadores também podem ser obrigados a responder pela trama.

A oposição pediu que a Assembleia Legislativa mineira abra um processo de apuração por quebra de decoro parlamentar contra o petista Rogério Correia, que aparece nas gravações ajudando — e remunerando — o estelionatário Nilton Monteiro. Se politicamente os parlamentares envolvidos podem se enrolar, na esfera criminal existem previsões sombrias de que, assim como no mensalão (veja a reportagem na pág. 74), tudo termine em impunidade.

A única investigação oficial que corre sobre o caso ainda não chegou a nenhuma conclusão, apesar de aberta há longos cinco anos, inclusive com um laudo confirmando a montagem dos documentos. E, pior, a Lista de Furnas nem é considerada um ponto nevrálgico do processo. “O foco é nas licitações de Furnas. A lista é apenas uma parte do caso”, diz a procuradora da República Andrea Bayão. O plano petista ainda pode dar certo.





motivo do crime 
VEJA teve acesso ao relatório reservado da PF que transcreve um diálogo entre o estelionatário Nilton Monteiro e sua mulher, no qual ele diz que os petistas ficaram “doidos” com a Lista de Furnas e que ela salvaria Lula.

Link da matéria: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-ovo-da-serpente

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Partidos pedem que MP investigue Rogério Correia

PSDB, DEM, PPS E PP acusam deputado petista de ter cometido crime de improbidade administrativa por ter usado estrutura da Assembleia para facilitar ação de estelionatário.
Renato Scapolatempore - Estado de Minas
Os partidos políticos que tiveram nomes de seus quadros citados na chamada Lista de Furnas – que trouxe valores supostamente liberados para caixa 2 de campanha eleitoral – pedem a investigação do líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Rogério Correia (PT). Por meio das direções de Minas Gerais, PSDB, PPS, PP e DEM protocolaram na sexta-feira representação no Ministério Público mineiro pedindo que o petista seja acionado por crime de improbidade administrativa.


A ofensiva vem depois de denúncia publicada por uma revista semanal, que acusa o parlamentar mineiro de fraudar a lista de cinco páginas com supostas contribuições de campanha não contabilizadas a 156 políticos nas eleições de 2002. Há quatro anos, o Estado de Minas já havia mostrado em reportagem que a lista era uma fraude. Os quatro partidos alegam o uso da estrutura do Legislativo em “assunto diverso e estranho à atividade do parlamentar” para articular com o lobista Nilton Monteiro a lista de Furnas.

Segundo acusam, isso teria ocorrido por meio da “obtenção de modelos de assinatura de parlamentares” e fornecimento de “modelos oficiais” ao lobista que, ressaltam, “se encontra preso acusado de falsificar notas promissórias de mais de R$ 300 milhões”. Os partidos se basearam em transcrições de gravações em que o deputado, o funcionário de gabinete de Rogério, o assessor Simeão de Oliveira, e o ex-deputado Agostinho Valente (PDT) aparecem conversando com Nilton Monteiro sobre a lista. Para eles, no diálogo “há de forma inequívoca uma trama para constranger e caluniar adversários políticos”

Os pontos a serem investigados, conforme a representação, são o uso dos quadros da Assembleia e do funcionário Simeão no horário de expediente para “localizar documentos oficiais assinados por deputados estaduais e federais e da estatal Furnas Centrais Elétricas” e “repassá-los a um falsário”.

Também acusam o uso do assessor jurídico do PT e PCdoB na Casa, Carlos Alberto Torezani, em horário de expediente, para “acompanhar, defender e orientar Nilton Monteiro em depoimento”. O terceiro ponto citado na nota é o suposto uso da estrutura da Assembleia, como gabinete e telefone, para “finalidades ilegais” e “incompatíveis com o mandato parlamentar”.

Os partidos de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT) já haviam entrado com uma representação na Procuradoria Geral da República pedindo a investigação da suposta fraude na lista. Segundo o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, as ações são para estabelecer a verdade. “É fundamental que a gente restabeleça a ética na política num sentido mais amplo. É preciso um combate sem tréguas à corrupção e, ao mesmo tempo, a práticas criminosas como a fabricação de dossiês, injúrias e calúnias. Precisamos restabelecer na política a centralidade dos grandes temas e não essa agenda de porta de cadeia”, afirmou.

Montagens
A denúncia de que a Lista de Furnas era um documento forjado para incriminar adversários do PT já tinha sido feita pelo Estado de Minas anos atrás. Em 23 de março de 2006, reportagem do EM noticiou que Rogério Correia havia convocado uma entrevista sobre o assunto, mas não compareceu. A mesma matéria mostrou que laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC), órgão ligado à Polícia Federal, considerou falsa a lista. O laudo apontava haver montagens, alterações ou implantes na última página do documento. O EM chegou a reproduzir outras duas perícias que atestavam a falsificação.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Lista de Furnas: Rodrigo de Castro diz que PSDB vai tentar cassação de Rogério Correia na Assembleia

Para PSDB, Correia tem que responder por “bisbilhotice”


Brasília. O PSDB defende que a eventual punição ao deputado estadual mineiro Rogério Correia (PT), acusado de ter forjado a chamada lista de Furnas, sirva como exemplo para que petistas não mais venham a se envolver em atividades de “bisbilhotice”. A informação é do deputado federal Vaz de Lima (SP), que, junto com os colegas tucanos Rodrigo de Castro (MG) e Bruno Araújo (PE), apresentou uma representação para que a Procuradoria Geral da República (PGR) apure o caso.

De acordo com reportagem da revista “Veja”, Correia seria um dos responsáveis pela elaboração de um documento que traz o nome de 156 políticos, ligados principalmente ao PSDB e ao DEM (então PFL), que teriam recebido supostos financiamentos ilegais para a campanha de 2002. O dinheiro teria saído da Furnas Centrais Elétricas.

“Nossa representação é uma maneira pública de dizermos para a sociedade brasileira que a elaboração de falsos dossiês não é uma boa prática política”, afirmou Vaz de Lima. “Não é assim que se constrói uma democracia. Nós lutamos por anos contra o regime militar justamente para acabar com a bisbilhotice na vida das pessoas”, completou.

Vaz de Lima disse ainda que a provocação à PGR tem o propósito final de “lavar a honra” dos acusados, sobretudo a do deputado federal e ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) e a do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Eles são integrantes da oposição ao governo do PT e tiveram prejuízo moral e político”, argumenta.

Resposta. Sobre a acusação que lhe imputam os tucanos, Correia disse que, como deputado, cumpriu seu papel de investigar. “Não é bisbilhotice, senão, o mensalão é bisbilhotice. Eles mesmos estão se chamando de bisbilhoteiros. Só eles podem fazer oposição?”, retrucou. (Com Aline Labbate)

Assembleia
Acusadores já falam até em cassação

Brasília. A possível investigação do petista Rogério Correia na Procuradoria Geral da República (PGR) também desperta outra expectativa nos tucanos: a de ver provado que o PT “vem aparelhando instituições, como sindicatos e entidades civis, e se aproveita disso para práticas criminosas”. Essa é a opinião do secretário geral do PSDB, o deputado mineiro Rodrigo de Castro.

De acordo com ele, o PSDB em Minas também deverá levar o caso para apuração na Assembleia Legislativa mineira. “Rogério Correia já era deputado estadual naquela época, portanto, ele tem que responder perante os seus pares por esse ato”.

Castro lembrou também que seu partido está orientando todos os atingidos pela lista de Furnas a acionarem o deputado estadual petista judicialmente. “Confirmando-se a participação dele, o mínimo que pode acontecer é a perda do mandato”, prevê.

A PGR ainda não se manifestou se abrirá a investigação contra Correia. (TF)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O isolamento de Rogério Correia

Quando o barco começa a afundar, cada um pula para um lado. É isso o que está acontecendo no PT desde a matéria em que a revista Veja denunciou a participação de deputado do PT e do falsário Nilton Monteiro na fraude da Lista de Furnas.

O primeiro a pular do barco e deixar Rogério Correia foi José Dirceu. Na entrevista concedida à revista o advogado do falsário William dos Santos – ligado ao grupo de Rogério Correia – disse que seus contatos na época com José Dirceu teriam outro objetivo.

No dia seguinte, foi desmentido pelo próprio Dirceu. O ex-chefe da Casa Civil do Governo Lula disse que o advogado o procurou pedindo ajuda para o falsário que hoje se encontra preso – acusado de golpes de mais de R$ 300 milhões. Dirceu, que é réu do mensalão, confirmou o pedido de ajuda mas disse que resolveu ficar longe do assunto. Leia entrevista do Zé Dirceu.

Recentemente, foi a vez de Rogério Correia tentar pular do barco. Em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (12/12), mudou todas as versões que já havia dado sobre o caso e jogou a culpa sobre o falsário de ser o único responsável pela fraude.  Veja em O Tempo e no Estado de Minas.

Por fim, não por acaso, hoje o ex-prefeito Patrus Ananinas liderança máxima do grupo que sempre se opôs à aliança com o PSDB na prefeitura de BH – grupo no qual se destaca Rogério Correia – veio a público subitamente mudando de posição e passou a apoiar a aliança que antes criticava. O gesto deixa claro que Patrus busca se distanciar de Rogério Correia e que pretende se manter afastado da presença indesejada do deputado.

É, pelo visto está todo mundo nervoso…

Rogério Correia tenta se explicar, mas cai em contradições e revela um cordão de mentiras

POLÍTICA

O deputado Rogério Correia, durante a sua entrevista coletiva ontem, mentiu descaradamente para se afastar da sua participação, desde o início, da fraude da “Lista de Furnas”. E mentiu várias vezes.

Um exemplo que demonstra que, depois das denúncias da revista, ele tenta mudar toda a história até aqui:

Rogério Correia disse aos jornalistas que sua relação com o falsário se limitou a cobrar dele, ao longo do tempo, que apresentasse originais da lista, o que só aconteceu em maio de 2006.

Disse na entrevista que só viu os originais da lista em maio de 2006, às vésperas dela ser entregue à PolíciaFederal.

Mentira!

Em entrevista à Folha de S. Paulo, no dia 04 de fevereiro de 2006, para garantir a veracidade das cópias, ele disse que havia visto os originais em novembro de 2005.

Mas, tem mais.

Em entrevista ao jornal “Hora do Povo”, ele disse que tinha visto os tais originais em setembro de 2005, antes mesmo de serem autenticados em cartório.

O que ele e Nilton Monteiro faziam com os papéis em mãos em setembro de 2005, antes deles serem autenticados em cartório, e a farsa começar?

Porque ele mentiu dizendo que só viu os originais em maio de 2006, se esteve com eles mais de 6 meses antes? Confira nas reproduções abaixo.

Trechos da reportagem da “Folha de S. Paulo”, de 04 de fevereiro de 2006, com as declarações do deputado Rogério Correia:

Reprodução de reportagem da Folha


Trecho Nº. 01:

Reprodução da Folha



Trecho Nº. 02:

Reprodução da Folha


“Hora do Povo” – de 21 de setembro de 2005:

Trecho de reportagem publicada pelo jornal “Hora do Povo” com o deputado Rogério Correia, em 21 de setembro de 2005 – véspera do dia em que os papéis teriam sido autenticados no Rio de Janeiro –, na qual ele afirma ter visto os papéis e que aguardava receber uma cópia deles.




Reprodução Hora do Povo


E então, deputado Rogério Correia?

Por que Rogério Correia mentiu tanto na entrevista que concedeu ontem?

POLÍTICA

Deputado Rogério Correia
Rogério Correia
A entrevista do deputado Rogério Correia ontem (12/12) foi a primeira tentativa fracassada de se safar do flagrante de todos os telefonemas grampeados pela PF, que mostram as suas conversas com o falsário Nilton Monteiro sobre a falsificação da “Lista de Furnas”.

Primeiro, a surpresa por ele não ter apresentado o seu assessor Simeão de Oliveira para que o mesmo pudesse dar esclarecimentos sobre a conversa com o falsário, que se encontra preso por responder as acusações de fraude de mais de 300 milhões de reais.

O assessor não estava lá e, além de desaparecer, alega não se lembrar de nenhuma conversa! Isso mesmo! O deputado Rogério Correia afirma que Simeão, o sumido e esquecido, disse que não se lembra mais dos diálogos que teve com o lobista.

Perguntado sobre a sua conversa com o falsário, o deputado disse que apenas cobrava dele rapidez para entregar o que seriam os originais da lista.

Contudo, leia o trecho do diálogo publicado na Revista Veja, quando Nilton Monteiro, o lobista, cobra o pagamento prometido pelos petistas:

Nilton: “…Me deram uma facada nas costas. Não vai ser igual do Azeredo, o trem vai feder, viu Rogério?”

Rogério: “O (inaudível – provavelmente o nome de quem faria o pagamento) é quem faz. Tem que acertar logo aquilo. Vai ficar tudo certo”.

Como se vê acima, Rogério não apenas demonstra que está por dentro das negociações para o pagamento ao falsário, como garante que o acerto entre eles vai ser cumprido.

Além disso, o deputado distribuiu – de novo – cópia do laudo da PF – que está disponível na internet no blog “Olha a Verdade” - sobre os chamados originais. Pediu atenção de todos para a parte que os peritos dizem que a assinatura do diretor de Furnas é verdadeira (orgulhoso do resultado da falsificação?).

Só não chamou a atenção dos repórteres para a página 10 desse mesmo laudo que desmonta toda a farsa.

Explico. Em janeiro de 2006, eles distribuíram as cópias da lista e deram inúmeras entrevistas garantindo a autenticidade das mesmas.

Quando questionado, para tentar dar veracidade aos xerox, o deputado garantia que havia visto o original antes e que as cópias correspondiam exatamente ao original de onde foram copiadas.

Pois bem, em maio quando apareceram os originais, aconteceu o impensável: a Polícia Federal nas páginas 8, 9 e10 do mesmo laudo divulgado pelo deputado de novo, atesta que esses papéis não têm nada a ver com o xerox que Nilton e Rogério haviam divulgado anteriormente. Eram outras assinaturas e o logotipo do papel também era outro. Eles fizeram outra lista.

Com isso, a PF jogou por terra toda a versão que Nilton e Rogério repetiram durante meses!

Ora, se a PF afirma que são papéis diferentes, com assinaturas diferentes, de cara, pelo menos uma é falsa.

Qual o deputado acha que é falsa?

A do xerox que ele distribuiu antes, garantindo que era cópia de um original que ele tinha visto?

Na verdade, nenhuma das duas era verdadeira.

A outra face… de Rogério Correia – artigo de Teodomiro Braga

POLÍTICA
O jornalista Teodomiro Braga, diretor de jornalismo do Grupo Bandeirantes de Comunicação em Minas, relembra a trajetória do deputado estadual Rogério Correia, do PT, sempre marcada por acusações virulentas que dispara contra os adversários. Isso para tratar da outra face de Correia, que aparece na Veja do último final de semana: a de associação com um estelionatário para produzir a farsa da Lista de Furnas.

O alerta do “lobista” Nilton Monteiro ao deputado petista em uma das gravações da Polícia Federal não podia ser mais profética: “O trem vai feder, viu, Rogério”. Leia o artigo abaixo.

 

A OUTRA FACE
Metro, 13/12/2001
Teodomiro Braga


 O deputado estadual petista Rogério Correia marcou sua carreira política por virulentas denúncias e acusações contra adversários políticos. O site do “Minas sem Censura”, movimento criado por ele que tem como principal alvo o senador Aécio Neves, traz em destaque uma frase de Guimarães Rosa: “Minas são muitas. Porém poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais”. De acusador implacável, Correia surge no papel de acusado na revista “Veja” desta semana, que mostra uma face do deputado que o público desconhecia: a de patrocinador de estelionato.

Gravações feitas pela Polícia Federal obtidas pela “Veja” revelam que foi Rogério Correia quem encomendou ao falsário Nilton Monteiro a montagem da chamada “Lista de Furnas”, o documento que acusava políticos de oposição de terem recebido verbas desviadas daquela estatal de energia para a campanha de 2002. Um assessor de Rogério Correia, Simeão de Oliveira, aparece nas gravações combinando com Monteiro a falsificação de assinaturas de políticos nos recibos que seriam atribuídos a eles. Em outra gravação, o falsário cobra de Rogério Correia o pagamento pelos serviços prestados e exige proteção caso a fraude seja descoberta. “O trem vai feder viu, Rogério”, ameaça Monteiro.

Ao incriminar políticos da oposição, a “Lista de Furnas” tinha como objetivo confundir as investigações do escândalo do mensalão, em que parlamentares do PT e de partidos aliados eram acusados de receber propinas financiadas por recursos públicos. Desde aquela época já se sabia do envolvimento de Rogério Correia com a “Lista de Furnas” pois foi ele quem entregou o documento à imprensa. Depois descobriu-se que a lista era forjada. O que só se ficou sabendo agora é que o deputado participou ativamente da montagem da fraude. O “rei das denúncias” foi pego com a mão na botija. O trem vai feder, viu, Rogério.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Rogério Correia desvia o foco da denúncia de Furnas

A imprensa e a população mineira já estão indignadas com a falta de explicações do deputado do PT, Rogério Correia, referente à matéria publicada pela revista Veja na última semana. O deputado insiste em negar que forjou a lista de Furnas, a qual incrimina diversos parlamentares opositores ao PT. 

O fato é que existe uma gravação, feita pela Polícia Federal que envolve Rogério Correia, seu assessor Simeão de Oliveira, e o lobista Nilton Monteiro sobre os nomes que aparecem no suposto esquema de caixa 2. O que nos leva a pensar que Rogério Correia negociou a falsificação de papéis que comprovariam a veracidade das possíveis "provas". 

A pergunta que o deputado não quer responder é: Por que a Polícia Federal o investigou a ponto de fazer uma gravação de suas conversas? As gravações incriminam Rogério Correia. É isso que queremos saber, deputado. 

O senhor costuma ser tão objetivo em suas matérias e vídeos, principalmente para tirar conclusões a respeito de comentários de outros parlamentares, seja claro agora sobre esse caso. Estamos aguardando e acompanharemos!

Íntegra: Estado de Minas

O isolamento de Rogério Correia

Quando o barco começa a afundar, cada um pula para um lado. É isso o que está acontecendo no PT desde a matéria em que a revista Veja denunciou a participação do deputado do PT e do falsário Nilton Monteiro na fraude da Lista de Furnas.
O primeiro a pular do barco e deixar Rogério Correia foi José Dirceu. Na entrevista concedida à revista o advogado do falsário William dos Santos – ligado ao grupo de Rogério Correia – disse que seus contatos na época com José Dirceu teriam outro objetivo.
No dia seguinte, foi desmentido pelo próprio Dirceu. O ex-chefe da Casa Civil do Governo Lula disse que o advogado o procurou pedindo ajuda para o falsário que hoje se encontra preso – acusado de golpes de mais de R$ 300 milhões. Dirceu, que é réu do mensalão, confirmou o pedido de ajuda mas disse que resolveu ficar longe do assunto. Leia entrevista do Zé Dirceu.
Recentemente, foi a vez de Rogério Correia tentar pular do barco. Em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (12/12), mudou todas as versões que já havia dado sobre o caso e jogou a culpa sobre o falsário de ser o único responsável pela fraude.  Veja em O Tempo e no Estado de Minas.
Por fim, não por acaso, hoje o ex-prefeito Patrus Ananinas liderança máxima do grupo que sempre se opôs à aliança com o PSDB na prefeitura de BH – grupo no qual se destaca Rogério Correia – veio a público subitamente mudando de posição e passou a apoiar a aliança que antes criticava. O gesto deixa claro que Patrus busca se distanciar de Rogério Correia e que pretende se manter afastado da presença indesejada do deputado.
É, pelo visto está todo mundo nervoso…

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Lista de Furnas: Zé Dirceu, réu do mensalão, desmente advogado de Nilton Monteiro e complica Rogério Correia

Estelionato do PT, corrupção do PT, escândalos do PT, mar de lama do PT
Leia íntegra da materia da Veja:

Na Veja, publicada neste fim de semana, a matéria “A trama dos falsários”, que comprova a participação do PT e do deputado Rogério Correia na elaboração da lista de Furnas, o advogado William dos Santos disse que procurou Zé Dirceu, réu do mensalão, para outro assunto, quando supostamente não teria nada a ver com a fraude denunciada pela revista.
William dos Santos é advogado do lobista e estelionatário Nilton Monteiro, que está preso em Minas Gerais, acusado por falsificação, extorsão entre outros crimes.
 
Em matéria publicada pelo Portal Terra, Zé Dirceu desmente o advogado e disse que o assunto era realmente a Lista de Furnas, mas ele comentou que preferiu ficar longe do assunto. A declaração de Zé Dirceu complica a vida de Rogério Correia, pois demonstra mais uma mentira do grupo do PT de Minas acusado de participação na fraude.

Conheça em detalhes como foi fraudada a “Lista de Furnas”

 Nilton Monteiro e Rogério Correia

É engraçada a reação de Rogério Correia, do PT de Minas, depois que foi pego com a boca na botija pelas gravações da Polícia Federal. O material obtido pela PF mostra o deputado e o assessor dele negociando com o estelionatário Nilton Monteiro a falsificação dos papéis conhecidos como a Lista de Furnas.

Ele passou o sábado no Twitter, auxiliado pelos fakes de sempre. Ficou caladinho com as denúncias. Não explicou a conversa dele pelo telefone com o bandido que está preso pelas falsificações de notas promissórias de mais de R$ 300 milhões, e também não explicou a conversa do assessor dele trocando assinaturas com o falsário.

Na verdade, tentou fazer o que sempre fez: mudar o foco do assunto e apostar na desinformação das pessoas. Recuperou matérias antigas de jornais, da época em que pairavam duvidas sobre a autenticidade ou não dos papéis. De forma patética, tentou colocar a Folha contra a Veja, publicando matéria antiga do jornal (Veja aqui uma matéria antiga da Folha em que ela já apostava na fraude e na participação do deputado Rogério Correia).

Agora, tentando se safar, aposta de novo na confusão, dizendo que vai apresentar – de novo – alguma das duas versões da lista e um laudo da Polícia Federal que atestaria a veracidade dos papéis. É muito cara de pau! Vai apresentar outra vez documentos falsos que o Nilton Monteiro e os próprios petistas cansaram de espalhar por aí.

Em vez de explicar as gravações, o deputado vai se vangloriar de que a falsificação foi bem feita e que enganou muita gente, inclusive peritos experientes como os da PF, mas que acabaram por apresentar outros indícios de fraude??

Se alguém quiser conhecer os laudos da Polícia Federal e de outros especialistas, não precisa esperar até segunda-feira. Para ver os principais trechos dos dois laudos da PF, entre aqui.

Para quem não conhece direito a história da fraude aqui vai uma linha do tempo:

Em 2005 acontece o escândalo do mensalão do PT.
O PT começa a divulgar a tese de que o mensalão não foi o que foi na verdade: compra de apoio no Congresso. Os recursos seriam apenas caixa dois de campanha eleitoral.
Difundem a tese de que caixa dois é norma, e que “todo mundo faz”; mas faltava provar a tese de que todo mundo faz.
Aparece, então, um outro ramo dos aloprados. O deputado Rogério Correia do PT se associa ao falsário Nilton Monteiro que surge, do nada, com folhas xerox com assinatura do diretor de Furnas, no que seria uma relatoria de repasses de recursos e caixa dois de campanha para políticos adversários do PT, em 2002.
Desde o primeiro momento, a lista é envolta em contradições. Especialistas apontam para a fraude, mas alguns até reconhecem que a falsificação é bem feita.
A lista se revela falsa não apenas pela assinatura, mas também pelo logotipo do papel timbrado de Furnas usado nas informações escritas.
Fica claro que a lista não poderia ter sido feita em 2002, como alegava o falsário, mas em 2005, na crise do mensalão do PT.
A lista traz nomes de empresas que não existiam em 2002 e, sim, só em 2005.
A CPI dos Correios considera os papéis falsos e indicia o lobista Nilton Monteiro e o assessor da prefeitura de Belo Horizonte, Luiz Fernando Carceroni.
Ministério Público de Minas denuncia os dois à Justiça.
Desde que apresentou as cópias, pelo excesso de contradições, Nilton era cobrado pela imprensa para apresentar os originais.
São deste momento as gravações telefônicas que a Veja divulgou.
Pressionado, Nilton Monteiro tenta encontrar formas de dar veracidade às xerox dos papéis que tinha divulgado. Várias cópias foram distribuídas com alarde pelo PT, que precisava, então, esquentar o material. Para isso, inventa os tais recibos de políticos, que teriam a função de confirmar os dados escritos nas xerox, como se políticos experientes como aqueles, mesmo que tivessem recebido dinheiro, fossem assinar um recibo de caixa dois!
Para falsificar tais recibos, o estelionatário precisa de amostras de assinaturas de políticos. Sabe-se agora que, para fazer as falsificações nos papéis, o parceiro era o deputado Rogério Correia, do PT, por meio do seu principal assessor, Simeão de Oliveira.
Finalmente, em maio de 2006 Nilton Monteiro apresenta os chamados originais das cópias xerox que havia divulgado antes. É aí que a Polícia Federal desmascara de vez a fraude, mostrando que, ao contrário do que afirmava o falsário, os novos papéis são diferentes das xerox distribuídas anteriormente, comprovando que são uma falsificação diferente da primeira. Na realidade, foram duas listas falsificadas.
Abaixo, trecho do laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC), do Departamento da Polícia Federal – Laudo: Nº. 1097/2006, de 07 de junho de 2006, sobre os papéis apresentados:
Além da discrepância entre as logomarcas, verificou-se que o texto digitado na lista anterior (objeto do Laudo nº. 456/2006 – INC) apresenta algumas diferenças de formatação em relação ao atual, _deixando claro que aquela cópia não foi obtida a partir desse último documento_. Observa-se, por exemplo, que _quando se tenta sobrepor as duas listas ocorre um nítido desalinhamento entre os textos e não há uma perfeita superposição_.”

Finalmente, verificou-se que as assinaturas e as rubricas não eram as mesmas nas duas listas e estavam apostas em posições diferentes nos dois documentos, como constata nos exemplos das fotografias 15 e 16”.

Acesse as cópias dos documentos do que disse o laudo da Polícia Federal.

Por que foram falsificados dois conjuntos de papéis diferentes?

Quem acompanhou o caso na época explica:

Nilton Monteiro deu esse golpe do mesmo jeito que montou vários outros a que responde processo na Justiça, como o caso da extorsão montada contra a Samarco Mineração.
O modus operandi dele é o mesmo em todos os golpes que dá. Ele fabrica um documento, tira xerox, e some com os originais para dificultar a perícia. A perícia em xerox é sempre mais difícil. O próprio laudo da PF confirma isso, dizendo que os papéis tinham alguns elementos que pareciam verdadeiros.
Neste caso, não contava com a pressão da imprensa pra apresentar os originais, que ele não tinha mais. Nilton Monteiro não teve escolha a não ser fabricar outros originais. Aproveitou para melhorar aquilo que os peritos haviam indicado como evidência da fraude nas fotocópias: assinaturas e logotipo de Furnas em papel timbrado, que, nas xerox, não correspondiam aos da empresa.
Ao tentar melhorar a falsificação, o estelionatário acabou fornecendo prova contra si mesmo. Inteligência não é mesmo o forte do rapaz.
Ao fazer isso, deixou claro que ele mentira o tempo todo e, que na verdade, havia falsificado dois conjuntos diferentes de papeis.
Agora, as perguntas que o deputado Rogério Correia do PT não quer que você faça no caso de fraude:

Por que o deputado do PT mentiu para a Veja, dizendo que só teve contato com o falsário duas vezes?
Por que Rogério Correia mentiu em entrevista para a Folha de S. Paulo e para a Carta Capital para dar cobertura às versões de Nilton Monteiro – versões que foram depois desmentidas pelo próprio falsário?
Por que o advogado William dos Santos mentiu para Veja dizendo que foi procurar José Dirceu para outro assunto? Dirceu confirma que foi procurado pelo advogado para defender Nilton Monteiro, mas quis ficar longe deste assunto. Leia no Portal Terra.
Rogério Correia usou dinheiro público para financiar a fraude?
O advogado que ele colocou para defender Nilton Monteiro é pago pelo contribuinte?
O assessor que tratou das assinaturas é pago pelo contribuinte?
Isso é ético?
O que Rogério Correia acha das falsificações de notas promissórias de mais de R$ 300 milhões que seu amigo estelionatário fez?
Conheça as outras falsificações de Nilton Monteiro.

sábado, 10 de dezembro de 2011

PF aponta Rogério Correia como responsável pela farsa da Lista de Furnas

O PT de Minas Gerais usa, há tempos, a tal Lista de Furnas para atacar seus adversários no Estado. E usa no país inteiro para tentar emporcalhar o currículo de lideranças da oposição, mesmo sabendo que a Polícia Federal já havia comprovado que a lista é falsa. Na revista Veja que está nas bancas, ficamos sabendo que, muito mais que usar o documento, os petistas de Minas estão por trás de sua elaboração.

A revista teve acesso a gravações da PF que ligam diretamente o falsário, Nilton Monteiro, ao deputado estadual Rogério Correia e seus assessores, bem como ao ex-deputado Agostinho Valente. E tudo sob as ordens de José Dirceu, cuja estratégia era atribuir aos oposicionistas as mesmas práticas que lhe valeram a condição de réu do mensalão.

Para completar, a Veja trata também do caso do ministro da Indústria e Comércio e ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que é a bola da vez entre os ministros de Dilma Rousseff que tem que se explicar por denúncias de “malfeitos”.

Confira as reportagens nas imagens a seguir.