segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Eleição no Senado e a omissão dos fatos

Fonte: Jogo do Poder


Eleição no Senado: Quando o bairrismo e a informação tendenciosa distorcem fatos. Para bater em adversário vale até omitir a verdade.


A eleição para a presidência do Senado apresentou um fato bem pitoresco em relação à informação jornalístisca e a realidade dos fatos. Os internautas de plantão assistiram na última sexta-feira a um episódio antológico na rede: na linha do inimigo do meu inimigo é meu amigo o site petista Brasil 247 reproduziu um texto do serrista Reinaldo Azevedo. Em comum: o ataque dos dois ao senador Aécio Neves.

O pretexto do ataque foi o fato de o senador mineiro não ter discursado sobre a eleição no plenário do Senado a favor da candidatura de Pedro Taques.
Para fazer a critica, fecharam os olhos à informação já então de conhecimento de vários jornalistas que o PSDB em reunião de bancada havia decidido que apenas o líder do partido Álvaro Dias, no último dia no cargo, falaria pelo partido. Foi uma forma de homenagear o líder e demonstrar que era aquela a posição oficial do partido. E, por isso, nenhum outro nome do partido discursou sobre a eleição.
Ao fazer isso, tentaram  desviar o foco da atuação de Aécio em favor de Taques, seja junto à bancada, seja nas diversas vezes em que manifestou publicamente a sua opinião.

Nesses espaços, o senador Aécio Neves nunca vai ter vez: vai apanhar independente do que faz. E quando não der para bater no que ele faz é simples: é só fingir que ele não fez.

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