Gestão ineficiente do PT: PAC das
Cidades Históricas anunciado com pompas pelo ex-presidente Lula nunca saiu do
papel e já encolhe
Como algo que nunca existiu pode
ficar ainda menor? Só mesmo a gestão ineficiente do PT é capaz de explicar essa
proeza. É o que acaba de acontecer com o PAC das Cidades Históricas, programa
que prometia ser a redenção para a preservação do patrimônio histórico,
cultural e artístico brasileiro.
Lançado em 2009 pelo então
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Ouro Preto, o PAC das
Cidades Históricas teria um orçamento de R$ 7 bilhões e beneficiaria 143
cidades brasileiras. Destas, 20 em Minas Gerais.
Quatro anos depois, o governo
federal nada fez para deslanchar o PAC das Cidades Históricas e agora,
novamente, promete se mexer. Porém, com menos recursos (R$ 1,3 bilhão) e um
número menor de cidades beneficiadas: 44.
Em Minas Gerais, das 20 cidades
embaladas pelo canto da sereia do PT, somente oito têm ações previstas:
Congonhas, Diamantina, Ouro Preto, Mariana, Serro, Belo Horizonte, Sabará e São
João Del Rei. Dos R$ 254 milhões prometidos para os municípios de Minas Gerais,
agora se fala em pouco mais de R$ 60 milhões, valor 75% menor do que o
original. E isso é o teto. O provável é
que o governo federal reveja este investimento. Para baixo, é claro...
E para piorar a situação, a
previsão do governo federal é que os recursos do PAC das Cidades Históricas
sejam totalmente aplicados somente em 2015. Resumindo, o PT jogará para a
próxima legislatura uma promessa ainda do ex-presidente Lula.
A realidade dos bens tombados no
Brasil é de calamidade. Em várias cidades, por falta de recursos igrejas,
casarios e prédios históricos ameaçam desmoronar literalmente. São casos como
os da Estação
Ferroviária de Santa Luzia, a Capela de Santo Antônio, em Sabará e a Igreja de
Nossa Senhora de Nazaré, em Ouro Preto.
Esta é a contribuição dada à memória de Minas Gerais e do
Brasil pela gestão ineficiente do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário