quinta-feira, 22 de março de 2012

Rogério Correia requenta o passado para não enfrentar o presente


Rogério Correa
Por Alberto Lage

gestão exemplar em Minas Gerais, a identificação como herdeiro político de ninguém menos que Tancredo Neves e o perfil conciliador deram a Aécio Neves uma popularidade imensa entre os mineiros e grande aceitação por todo o Brasil. Alguns políticos, mais interessados em seus projetos pessoais, chegam a desenvolver certa obsessão pelo senador Aécio. Certos casos podem ser cômicos, mas também tristes, por mostrarem um comportamento abominável na política brasileira: não conseguindo criticar suas ideias, ligam uma fantástica máquina de distorção de fatos e produção de mentiras e factóides contra Aécio e sua família, em especial a irmã, Andréa Neves.

Entre as mentiras que mais insistem em associar a Aécio Neves está a de que a Rádio Arco Íris, da qual o senador é sócio, teria sido beneficiada com recursos de publicidade durante seu período como governador de Minas. Muito pelo contrário: no governo de Aécio houve uma divisão justa e exemplar de inserções em rádio, até então inédita em Minas Gerais: todas as mais de 300 rádios mineiras, até mesmo a de propriedade de certo deputado de oposição, recebem o mesmo tanto de inserções comerciais do governo mineiro.

Três deputados de oposição sabiam disso, mas, ávidos por exposição na mídia, apresentaram uma denúncia ao Ministério Público, solicitando investigação da relação entre o governo de Minas e a Rádio Arco Íris. O governo mineiro prestou todos os esclarecimentos solicitados pelo Ministério Público. Não foi constatada nenhuma irregularidade e a investigação foi arquivada.

Enquanto isso, já rodava a máquina de mentiras: alegavam que a participação do senador como sócio na rádio, que está de acordo com a legislação, era ilegal. Queriam convencer a população de que Aécio não revelava sua participação como sócio da emissora, que pertence a sua família há mais de quinze anos. Como se fosse possível esconder uma rádio! O senador é sócio da rádio desde dezembro de 2010, depois que deixou o governo, e o documento que prova isso é público e está registrado na Junta Comercial do Estado. Aliás, ele podia ser sócio desde sempre, porque nada impede isso. Queriam até associar a participação na Rádio Arco Íris à apreensão da carteira de habilitação vencida do Aécio!

Não satisfeitos em atacarem Aécio, partiram com a máquina de mentiras para cima de Andréa Neves. A irmã de Aécio, jornalista, exímia comunicadora, faz parte do Grupo Técnico de Comunicação do governo de Minas, um órgão consultivo, que dá conselhos, mas não mexe com dinheiro ou sequer escolhe destinação de verbas de publicidade. Na versão processada pela fábrica de mentiras, o Grupo Técnico ganhou um nome bonito e virou “Núcleo Gestor de Comunicação Social do Governo”. Não existe esse tal núcleo gestor, e esse nome é mais uma das tentativas de enganar o cidadão, dando a ideia de que esse grupo seria responsável por gestão de alguma coisa. Não é.

Repare que, para confundir, eles não chamam a rádio pelo nome comercial pelo qual é conhecida, Rádio Jovem Pan. Usam a razão social para dar uma ideia de radio fantasma…

A participação de Aécio como sócio da rádio é legal. A história de que a distribuição de inserções de publicitárias beneficiavam a Arco Íris/Jovem Pan é mentirosa. A investigação foi feita e arquivada porque não tinha nada de errado.

O engraçado é que, meses depois de o caso ser arquivado, quando um dos autores da ação, o deputado estadual Rogério Correia, se vê envolvido em denúncias graves – que o levaram a figurar na lista dos corruptos da Veja – e sem ter como se explicar, ele resolve apresentar, de novo, as mesmas velhas denúncias que já haviam sido arquivadas. Só pode ser para confundir ou se vingar do PSDB, que pediu a investigação do caso.

Pelo visto vai ficar fazendo isso pelos próximos anos.

Na verdade, a insistência dos deputados do PT nesse tema é a prova da correção do senador Aécio. Depois de oito anos de governo, deputados obcecados com a desconstrução pessoal do senador não conseguiram encontrar nada que pudesse, de verdade, macular a sua vida pública.

E, como perguntar não ofende, e os ministros do Lula e da Dilma que têm emissoras de rádios e TV? O nobre parlamentar já pediu para averiguar se lá no governo federal os investimentos são pautados por critério técnicos e igualitários como aqui em Minas?

É, a obsessão deles por Aécio continua forte.

É, senador, só Freud pra explicar…

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