segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Má gestão: PT patina no Governo Dilma Rousseff





Fonte: Jogo do Poder

A má gestão do PT e do Governo Dilma é o principal fator que tem feito a economia do Brasil não decolar nos últimos dois anos

Má gestão: modelo de privatização dos aeroportos brasileiros são o maior reflexo da gestão deficiente do Governo Dilma.
Eleita com o marketing de ser uma gerente, dois anos após, a real marca que a Dilma Rousseff tem deixado é a má gestão. O crescimento pífio da economia brasileira nos últimos dois anos – média menos que 2% – não pode ser explicado apenas pela crise internacional, que nem foi lá esse desastre para o Brasil como se esperada. Muito desta estagnação está em um fator nacional: a aplicação de menos de 50% dos investimentos previstos no Orçamento Geral da União.

Em seu artigo “Erros gerenciais”, a jornalista Miriam Leitão pontua uma série de diferenças entre o discurso do PT e de Dilma Rousseff e a realidade da má gestão, como trecho abaixo:
“O governo é errático. Um exemplo disso é o que aconteceu com os aeroportos. Um modelo de privatização foi testado em Guarulhos, Brasília e Viracopos e mostrou falha ao afastar os melhores competidores. O Brasil precisa da capacidade operacional dos grandes aeroportos do mundo. Isso vale mais do que o ágio a ser pago.

O governo, no entanto, queria mostrar que privatizava melhor do que os outros e por isso incentivou a corrida pelo preço. Isso afastou os maiores grupos que conhecem os riscos e a rentabilidade do negócio. Ganharam os grupos mais fracos e que foram garantidos pela presença de 49% da Infraero e dos fundos de pensão de estatais. Como o ágio ficou alto e a Infraero ficou com metade da dívida, o governo terá que capitalizar a estatal.

Logo após, o governo quis provar que não estava privatizando. Por isso, com Galeão e Confins apresentou a proposta de a Infraero continuar no controle e atrair um grande operador internacional como sócio minoritário.

Mandou uma missão correr mundo atrás dos grandes operadores de aeroportos com a proposta. A missão voltou com as mãos abanando. Ninguém quis.
Agora, fala de novo em voltar ao modelo usado em Brasília, de vender para a iniciativa privada o controle dos aeroportos. Nisso se perdeu um ano e o aeroporto do Rio ficou ainda mais deteriorado e os eventos internacionais ficaram mais próximos.
Em Paris, nos últimos dias, a presidente anunciou nada menos que 800 aeroportos regionais. Não consegue decolar o Galeão…”



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