Publicado
no Estado de S.Paulo
O
Planalto orientou a equipe econômica a apressar o repasse dos primeiros
recursos disponíveis de emendas parlamentares a partidos aliados. Enquanto PTB,
PT, PMDB e PSB, maiores legendas governistas, receberam garantia de liberação
neste começo de mês, de um total de R$ 20 milhões em emendas individuais, os
oposicionistas PSDB, DEM, PPS e PSOL não conseguiram promessa de uma única
moeda. A estratégia do governo é evitar que sua base de sustentação no
Congresso rache com a aproximação das eleições.
Na
última terça-feira, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti,
anunciou que os 513 deputados e 81 senadores - oposicionistas ou aliados -
terão a liberação de suas emendas. Cada um pode apresentar projetos para
receber até R$ 4,5 milhões. Até o momento, no entanto, as garantias só estão
sendo concedidas a aliados.
Os empenhos
aumentaram nas últimas semanas, quando os aliados recrudesceram a pressão
contra o governo nas votações no Congresso. O governo apressou-se porque a Lei
Eleitoral determina que as liberações antes das eleições ocorram até amanhã, 3
meses antes do pleito. Em junho, o governo se comprometeu a liberar volumes
significativos para o PMDB (R$ 18 milhões); PP (R$ 13 milhões); PR (R$ 8
milhões); PT (R$ 7,9 milhões) e PSB (R$ 7,8 milhões). Já a oposição não atingiu
muitos dígitos. PSOL não recebeu garantias. O PSDB conseguiu o empenho de
apenas R$ 9,3 mil. Melhor sorte tiveram o PPS, R$ 705 mil, e o DEM, R$ 135 mil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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